Praça da República
Descrição do Ponto

A feira de artes e artesanatos que acontece aos domingos na Praça da República é o evento pelo qual o local é conhecido internacionalmente. Tudo começou no final da década de 40, com colecionadores que ali se reuniam para trocar selos, notas, moedas e medalhas. Nos anos 60, artistas plásticos e artesãos começaram a expor seus trabalhos no local. Expulsos pela polícia no começo, tiveram o apoio do prefeito Faria Lima, que legalizou a atividade e criou a feira de artes e artesanatos, conhecida também como feira hippie.

A praça foi batizada como Praça da República em 1889, quando o exército, comandado por Marechal Deodoro, expulsou a Família Real do Brasil. Antes disso, o local teve diversos nomes como Largo dos Curros (na época em que havia ali corridas de cavalos), Praça dos Milicianos (quando era o lugar para exercícios militares) e Largo 7 de Abril (quando passou a ser utilizado para treinamento de cocheiros e animais de tração).

A região não era muito povoada. Sua ocupação foi facilitada com a construção do Viaduto do Chá, inaugurado em 1892. Dois anos mais tarde foi fundada a Escola Normal Caetano de Campos, projetada pelo Engenheiro Paula Souza e detalhada e desenvolvida por Ramos de Azevedo. A escola adotou uma linha educacional vanguardista, baseada nos novos preceitos adotados pelo governo republicano.

De 1940 a 1949, abrigou no 3o andar os primeiros cursos de Filosofia da USP, que foram transferidos para a Rua Maria Antonia. Atualmente é sede da Secretaria de Estado dos Negócios da Educação.


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